sexta-feira, 18 de junho de 2010

"O esquecimento não é para qualquer um. Tem que merecê-lo" Fabricio Carpinejar

sábado, 13 de março de 2010

"Somos do tamanho de nosso sonho" Fernando Pessoa

Sou tão louca que até meus pensamentos são temáticos (coisa de professora, tudo precisa de contextualização). Sonho é um tema que vira e mexe toma lugar nos meus pensamentos. As frases: "I have a dream" (Eu tenho um sonho) de Martin Luther King, "Somos do tamanho de nossos sonhos" de Fernando Pessoa, expressam a essência de meus pensamentos. Sempre fui sonhadora, desde pequena. Na infância sonhava em ganhar aquela boneca que parecia um bebê de verdade. Na adolescência sonhava em ser namorada do meu vizinho da frente, depois fui ocupada por uma vontade de mudar o mundo que se manifesta até os dias de hoje. Sonhei muito na adolescencia, sonhei em ser mais velha e namorar com os rapazes mais velhos, sonhei estudar muito e arrumar um emprego. Queria muito trabalhar e ter meu próprio dinheiro. Persegui meu sonho de ser uma profissional em qualquer coisas (queria trabalhar), desisti dos meninos, queria apenas ser alguém (famosa idéia de que o trabalho te faz alguém...), seria alguém se trabalhasse. Aos dezesseis anos tive o meu primeiro emprego e desde então não parei mais. O sonho de mudar o mundo passou a ser parte da minha vida, talvez pela influencia de meus pais (grandes exemplos de luta, persistência e honestidade). Sonhei com uma formação acadêmica no lugar mais improvavel para uma estudante da rede estadual, sonhei com uma vaga na Universidade Pública. Estudei, orei, persisti na segunda tentativa consegui. Dentro da universidade outros sonhos foram idealizados e muitos concretizados. Sonhos, lutas e utopias sempre fizeram parte de minha trajetória. Ainda na juventude sonhei ser professora, formadora, militante. Nunca sonhei com casamento com as mulheres geralmente sonham, sempre sonhei com um companheiro e quando encontrei me dediquei. No entanto, em algum momento de minha história deixei meus sonhos se apagarem, houveram dias que cheguei a pensar que eles nem existiam... foi então que me perdi. Ah! Esqueci de dizer que sempre acreditei que somos frutos do sonho de Deus. Se sou o sonho de Deus, não devo ser tão ruim assim. Quando esqueci dos meus sonhos, me apropriei da história dos outros. Perdida, queria encontrar o motivo da minha tristeza e insatisfação com os outros. Meu problema não era os outros, era eu mesma. Uma amiga me falou que não sabia exatamente o que eu procurava, mais que o que eu procurava estava dentro de mim. Não entendi nada, me coloquei a refleti, na medida em que pensava sobre o que minha amiga havia falado, a frase de Fernando Pessoa, de Martin Luther King se inteligaram.
Eu tenho sonho (vários), sou do tamanho deles (eles me fizeram chegar até aqui)... minha amiga estava certa, o que eu procurava sempre esteve dentro de mim...
MEUS SONHOS!!!!


"A vida é a soma das suas decisões"

domingo, 28 de fevereiro de 2010

"De tanto me colocar no lugar dos outros, esqueci de mim"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Respeito

Acho que o respeito é um elemento importante no relacionamento conjugal.
O respeito nasce na admiração. Admirar o ser amado, nos faz resistir, persistir, motiva mudanças. Quando nos deparamos com a chatisse diurna do outro, lançamos mão de lembranças do seu cuidado noturno diário. Quando nos irritamos com esquecimento das datas importantes, lembramos das ligações cotidianas desejando que o dia seja bom. Respeitar é entender o contra-ponto. É não buscar o que lhe falta, mas o que lhe sobra.
Vejo relacionamentos se diluirem porque as pessoas não tem paciência, a urgência de serem felizes, tem tornado os amantes seres levianos. A sedução, o prazer da conquista, as paixonites momentaneas tem levado homens e mulheres ao esquecimento. Na primeira crise esquecem da história e do valor do conjuge, desistem da relação.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

HOJE É DIA DE COMEMORAR...

Quero comemorar a não desistência da vida.
Quero comemorar a persistência
Quero comemorar a resistência
Quero comemorar a insistência
Quero comemorar a lealdade
Quero comemorar a amizade

Quero comemorar o amor
Quero comemorar o fim da dor

A alegria de ter amigos

Posso me considerar uma pessoa feliz, pois tenho muitos amigos.
É muito bom saber que lembram de mim:

Ao ouvirem um ritmo nordestino ou regional;
Ao lerem um bom livro;
Ao falarem "Deus conosco", " Tem Noção?";
Ao querer minha companhia para ir ao cinema, show, igreja, mercado, shopping, parque, praia, sitio, tomar banho chuva...
Ao verem uma vaca na TV ou pessoalmente...rsrsrs (adoro vacas)
Ao perceberem meu sumiço;
Ao orarem por minha felicidade;

Quando penso que estou sozinha, vocês aparecem e me completam. Sou grata à Deus, pela vida de vocês na minha vida...








"NORDESTINAMENTE" Gerson Borges

sábado, 16 de janeiro de 2010

RI DEMAIS ...














Horas atrás (0ntem) sexta (15/01) ... sai com Lú e Jé para fazer a brincadeira da "amiga secreta" que apelidei "amigas descaradas" já que só estariamos em três pessoas, depois iriamos assistir um filme no cinema.

A palhaçada entre nós já começou na hora do sorteio dos nomes, as pessoas ao redor não entendiam nada... tiramos várias vezes os papeis com os nomes e riamos porque não dava certo. Quando enfim conseguimos achar o nome da amiga, corremos na busca pelo presente... aí a risada comeu solta, loucura pelos corredores da loja, cada vez que uma encontrava a outra não dava para controlar, riamos, escondiamos o presente, tinhamos que escolher um cd, um dvd e um livro... Rimos demais e fomos atrasadas para o cinema... O filme escolhido foi "Alvin e os Esquilos 2", pura diversão, recomendo, o único problema foi que as meninas tiveram que sentar nas escadas, pois o cinema estava cheio.

Quando saimos da sala do cinema fomos trocar nossos presentes, rir pouco é burrice, rimos demais da conta... adorei meus presentes. Minha amiga foi a Lú, a Jé me tirou e a Lú tirou Jé...

Como comentamos entre nós, para fazer uma brincadeira de "amigas secretas" basta ter amigas, não precisa esperar o final de ano... porém faltou a Angela...

AMO OCÊIS...

Kel







sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A GRAMA DO VIZINHO

Existe um ditado que diz "A grama do vizinho é sempre mais verde". Essa frase me incomodava tanto, pois no fundo tem um pouco de verdade. As coisas dos outros parecem melhores, até os problemas parecem menos complicados...kkkkk
Apurando melhor o ditado, fiz uma descoberta! "A grama do vizinho é artificial", sabe aquelas colocadas para alguns jogos de futebol ou para enfeitar algum evento? Aparentemente verde e linda, porém superficial e cara...
Manter a aparência às vezes é muito caro, cuide da sua grama, então!!!!

Kel

Não preciso dizer nada, ele já disse tudo...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"PROCURANDO A VACINA DO ESQUECIMENTO

Hoje lembrei da frase que um amigo colocou em seu orkut "Procurando a vacina do esquecimento"... achei original, porém imaginei a dor que o motivava a buscar por uma vacina. A dor devia ser insuportável. Elogiei a frase na época, meses depois este amigo, encontrou a vacina, tomou e hoje com alegria diz "Já esqueci!!!!! kkkkk". Fico feliz por ele.
Nossas dores em alguns momentos são tão intensas que a vontade de apagar as lembranças ruins superam a alegria das lembranças das experiencias boas que tivemos.
Infelizmente, não dá para apagar só os momentos ruins, na realidade não dá para apagar nada. Só uma doença de verdade pode levar ao esquecimento total ou parcial... eu não quero isso...
Lembrei da frase do meu amigo, pois gostaria de apagar você da minha historia. No entanto, te apagar implicaria apagar um pouco do que aprendi.
Quem sou hoje, minha historia, minhas experiencias boas e ruins tem um pouco de você. Mesmo assim vou plagiar a frase: "Procurando a vacina do esquecimento"... e vou me esforçar na procura.
Coincidências a parte, hoje em uma crônica do Fabricio Carpinejar ele terminou o texto assim:
"O esquecimento não é para qualquer um. Tem que merecê-lo."
Acho que ele diz tudo nesta frase...
Caso eu nao encontre uma vacina para esquece-lo, talvez acabe encontrando um REMÉDIO...rsrsrs
Obs: Vacinas imunizam/ remédios - curam ou amenizam as dores
Kel

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

MEDO DE SE APAIXONAR - Fabrício Carpinejar

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.