domingo, 27 de dezembro de 2009

Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois."

Guimarães Rosa

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vento

Senti vontade de escrever hoje. Este ano pensei muito sobre o deserto, principalmente sobre o deserto em que me encontrava. Descobri que no Deserto não há atalhos, às vezes, miragens...


Você Vento

"Você é vento no meu deserto.
Vento forte e cortante,
Brisa leve e refrescante
Furação trazendo destruição
Ventania de que não quero a partida"

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CUIDAR

Insônia? Não... Falta de sono...kkkkk
Minha cabeça não descansa, já orei, já assisti TV, já contei carneirinhos, resolvi vim para internet...
Algumas palavras bombardeiam meus pensamentos, entre elas CUIDADO.
Cuidado de cuidar, não de alerta. Meu ponto fraco, gosto de cuidar e acho que gosto de ser cuidada apesar de tentar demonstrar o contrário. Palavras mexem conosco, né?
Mais palavras são só palavras, muitas vezes não revelam verdade nenhuma, nem boas intenções, por vezes são conversa fiada, melhor acreditar nisso...
Cuidar de mim, eu preciso que cuidem de mim? Demais.... kkkkkkkkk

Amanhã vou escrever sobre uma música da Luiza Possi... bem bunitinha.

Vou pra rua caminhar (06:12) não consigo dormir...

Bom dia!!!!!!!!!!!!!!! Obrigada Deus por mais um dia que se inicia....
Kelzinha

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

JÚLIA



















Desde o dia que soube de sua existência
Passei amar-te
Como pode amor assim?
Amar sem ver, sem tocar, sem ouvir
Nem te conheço e já te amo
Princesa, você é amada, muito amada
Parte minha, alegria sem fim
Chegue bem, estou (ESTAMOS) te esperando...

Tia Kel

sábado, 17 de outubro de 2009

Será que um olhar revela tudo?

O meu olhar não diz tudo
Só diz a metade do que sinto e do que sou...
Descobri que sou intensa, contida e confusa, sou bem mais do que meu olhar revela
Se ele revela tristeza
É só a metade dela
Se ele revela timidez
É só a metade dela
Se ele revela medo
É só a metade dele
Se ele revela desejo
É só a metade dele
Se ele revela sinceridade
Revela só a metade de mim...
Kel

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O AMOR NO COLO - FABRICIO CARPINEJAR

A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.

Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.

Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.

Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.

Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.

Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.

Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?" Haverá a indignação como última esperança. Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar. Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela. Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar. Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros. Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas. Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.

Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto. Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo. Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto. O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante. Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Deserto

A impressão que tenho é de estar atravessando um deserto. E o deserto está dentro de mim, não fora. Fora a paisagem é bonita, verde, úmida, feliz. Dentro secura, aridez, tristeza.

Acho que entendo Lenine na frase "medo de morrer na praia depois de beber o mar", como morrer na praia depois de ter bebido o mar? Afogamento? Não... Incerteza, insegurança, medo...

Tenho medo de não sair do deserto, mas também de atravessá-lo e descobrir que o oásis é pouco interessante...rsrsrs. Tenho medo de me acostumar, morro de medo de me acostumar...

Mario Sérgio Cortela escreve que "o animal satisfeito dorme", "que homem satisfeito acomoda-se a situação do momento", que horror!!!!

Tenho medo de acomodar na tristeza, na satisfação momentânea, na preguiça, no medo do enfrentamento. Sinto que já estou tomada por uma certa acomodação, mas isso me angustia ou melhor "ainda" me angustia.

Estou no deserto e está sendo duro demais a travessia. Já pensei ter percorrido alguns atalhos para atravessá-lo e sinto que fiquei mais cansada, com mais sede, menos confiante e não cheguei a lugar algum. Aprendi que em se tratando de desertos os "atalhos" não servem, eles só alongam o trajeto e a sensação de continuar no meio do caminho é no minimo desesperadora.


1ª lição aprendida: não existe atalho no meio do deserto...

Kel...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Alguns pensamentos

Desde março sem escrever por aqui... muito trabalho, na realidade estava imersa no meu maior refúgio. Quando estou trabalhando parece que esqueço de tudo que é pessoal. Basta um simples intervalo e a realidade volta com tudo.
Fiz um acordo comigo, vou tentar relocar meu tempo, dividir melhor meus horários e fazer coisas que me alegre, distraia, dê prazer... não estou conseguindo, no simples piscar de olhos estou enfiada no trabalho ou pensando sozinha na vida.
Onde será que me perdi? Tá dificil me encontrar... o que sobra desta confusão na minha vida são cobranças... cobrança comigo, cobrança com relação aos outros... cobrança, cobrança, cobrança... cobro tempo, cobro atençao, cobro carinho, amor, respeito... e sou cobrada também... queria ao menos uma vez receber sem ter que dá... TEMPO, ATENÇÃO, CARINHO, AMOR, RESPEITO, quem será que tem para dar????
Em Busca do Porrão
O Rappa
Composição: O Rappa

A busca do porrão não é de paz ou de abraço
De grade, de foice amarelada, não é de cagaço,
Não tem cor, não tem caô
Nem promessa, nem fita, nem missa
A busca do porrão não é missão
É uma sina
A busca do porrão não faz barulho
E não cobra dívida

A busca do porrão é intenção
Abraço consternado do pai
No filho pródigo perdoado e a presente felicidade
Que não começa e nem termina no espaço da paz
A fruição do som, do espaço vazio
O amor que não dá pitaco, que não dá pio
A busca do porrão não tem fim,
Não tem fim nem finalidade
Onde é necessária não tem, não tem cidade

A busca do porrão é a beleza,
Nunca perdida da cidade,
Pra além do silêncio do gozo da mulher
Difícil da cidade
Do patrão encaixe neura do torturado
Pralém do trem, do ônibus, do pé inchado
Do patrão encaixe-neura do torturado
Folheado, café-milho misturado
A busca do porrão vai além, além do macacão,
Abraço evangélico, evangélico no tição
Onde ninguém se perde nos dramáticos sete
Não tem traíra, não tem canivete
Sem traíra, sem canivete, sem traíra e canivete
O legal encontra o razoável,
Encaixe do neura, do torturado
O legal encontra o razoável,
Folheado, café-milho misturado
Além do papo mudo repetido
Além da compreensão,
Além do cabelo reco sem discriminação
O porrão não se respira,
Não se vende, não se aplica
O porrão não se respira,
O porrão é pura pica
A busca do porrão não tem fim e não faz barulho

http://www.youtube.com/watch?v=J9JYLRfsS8k&feature=PlayList&p=028C87B9874E8E5A&playnext=1&playnext_from=PL&index=1

Esta música do Rappa, fala comigo de uma forma extraordinária, acho ela incrivel, pelo título parece ser pornográfica (Em busca do Porrão) kkkkk, o que quer dizer isso, senão Em busca do prazer, dos sonhos, da realização, da felicidade... é uma letra linda... "A busca do porrão não tem fim, nem finalidade... é o amor que não dá pitaco, nem dá pio... A busca do porrão não tem fim e não faz barulho..."
Cara, que lindo isso, a busca dos sonhos, da felicidade não tem fim e finalidade, não faz barulho, Tem noçao???? Louca esta música...
Hoje pensando em trabalho, sonho, felicidade... lembrei da música do Rappa e de um trecho do filme romântico mais lindo que assisti (exagero, gostei do filme Romance - Nacional), no filme um personagem pergunta para protagonista:
- Porque está trabalhando tanto, Lizzie?
- Porque quero comprar um carro?
- Para onde você vai?
- Bem, eu não tenho um destino especifico em mente, mas... vou continuar em frente até não sobrar mais lugar nenhum...
Será que ela estava em Busca do Porrão? Sim, a busca de Lizzie é muito parecida com a busca de milhares de pessoas. Lizzie buscava se encontrar e.... eu assisti o filme, quem quiser saber mais assista...
Veja um trecho:

domingo, 29 de março de 2009

Minha loucura

" Tudo passa" , " Tudo flui", " Há tempo para todas as coisas", " No final tudo dá certo...", " O tempo é o melhor remédio".....

Quantos ditados populares tentam suavizar nosso sofrimento e ansiedade com relação ao presente e futuro.

No meu caso, eles não consolam e me deixam mais brava no momento da minha angustia, do meu sofrimento, da minha ira... Só depois de passada a dor, eles se tornam compreensiveis, caem como uma luva, aí me lembro das liçoes que eles tentaram me ensinar na hora do apuro...

É angustiante não ter controle sobre os acontecimentos da vida, na realidade nunca temos, mais achamos que temos esse controle, eu queria ter o poder de apagar coisas, antecipar ou tardar outras. Mas será que meus problemas acabariam?
Claro que nãooooooo...... kkkkkkkk.... Tem noção?????

domingo, 8 de março de 2009

Faz quase um mês que não passo por aqui...
Como sempre continuei pensando muito e fazendo muito menos do que poderia fazer por mim. Pelo menos já tenho clareza disso, descobri algo novo. Novo e incomodo, descobri que em uma certa área de minha vida não consigo ter atitudes. A pessoa guerreira, determinada, lutadora, persistente, clara, cheia de convicções, simplesmente se cala e se fecha como uma ostra.
Estou chocada com minhas reflexões e percebo a necessidade de mudança mais estou morrendo de medo disso.
Fiquei pensando o quanto as pessoas podem ter achado ou até acharem que tudo está bem, que não me ligo para determinadas coisas, que sou forte e até mesmo fria, quando na realidade sofro demais com a distância, indiferença, descaso, mais me comporto como se não estivesse acontecendo comigo e depois fico triste, me atrapalho, choro... Descobri que me fecho e me calo para não sofrer mais e o pior é que sofro bem mais sendo assim, que loucura!!!!!!!!! Tenho medo da frustação, do sofrimento, da rejeição.... REJEIÇÃO, tenho medo disso e acabo rejeitando as pessoas por medo...........
Sou uma sem noção mesmo...
Kelzinha (agora muito inha)
Ah! Ouvi isso na novela e achei forte.
"Tudo o que vc desejar com sua força e desespero (como desejamos o ar, quando estamos perdendo), você vai conseguir"
Nossa!!!! Tenho que desejar os meus sonhos como desejo e necessito do ar que respiro...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

SAUDADE

Saudade - Miguel Falabella
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu,do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia semvê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologistacomo prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donald’s; se ele continua amando; se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música; não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer… Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler.


... não consigo nem comentar um texto destes.
Kel

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Carta De Um Anjo
Falamansa
Composição: Tato

Na verdade
minha vontade é de voar por aí
fazendo aquilo tudo que eu não consegui
por ter fracassado ou então desisti
então já sabe
se um dia desses me encontrar por aí
voando lá no alto que é pra não cair
só volto pro chão se você me impedir
que é pra ver se eu fico bem
nesse céu que me faz bem a saudade que o peito invade, fim
aquela brisa tava me chamando
me convidando a voar por ai
sou passarinho que não sai em bando
por onde eu ando só você vai seguir
teu lugar ta guardado no céu

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mera coincidência

Insônia
Era dia, era uma vida comum, com emprego, família e uma sensação de que algo estaria fora do lugar.
Por quê tanta tristeza? Se ela tinha aquilo que todos queriam? Casa, marido, emprego, amigos...
Mas ela não se achava triste, apesar de ter se despojado do seu brilho e de sua personalidade para viver uma vida que era o modelo de perfeição. Eis que veio a tempestade, ventos de traição, decepção e amargura destruíram a frágil estrutura de vida da menina.
Agora, ela tinha que enfrentar o mundo por si mesma. Sem a bengala da sua família ou de quem quer que fosse.
Atravessar o deserto foi muito difícil, houve momentos de desespero, de alucinação, de fé, de euforia. Sobretudo, houve muito sofrimento. Mas numa noite fria de inverno ela encontrou um oásis... Nele, a descoberta da gentileza, da diversão, do companheirismo, da liberdade... aquela liberdade que lhe faz querer estar preso...
E foi esse Oásis que fez a menina continuar sonhando, caminhando sempre em frente, às vezes chorando, noutras sorrindo. O riso bobo de quem é feliz... aquele riso que aperta os olhos, enlarguece a boca e abre o coração.
E nessa estrada a menina, já não era tão menina, amadureceu, mas não endureceu... ela descobriu como é melhor ser leve, solta, autêntica...
Ela aprendeu que a sua história quem escreve é ela, que em alguns momentos pode-se até pegar um desvio na estrada do outros, principalmente, quando se está perdido. Mas, isto deve ser momentâneo... para não se perder na estrada alheia.
Já era noite, e ela descobriu que era possível compartilhar leituras, dividir experiências, discutir política, beber água mineral... ela experimentou o limite da liberdade. Riu, falou, bebeu, comeu, leu poesia, flertou, conquistou... ela descobriu que era charmosa, inteligente, engraçada, alegre... enfim ela se sentiu viva!
Era madrugada e ela estava sozinha, mas não infeliz... e começou a pensar nas voltas que a sua vida deu e fez aquela velha matemática das perdas e ganhos deste ano... o saldo ? Positivo!! E a certeza de que tudo passa.

THEREZA LEAL
Lindo texto da minha mais nova amiga Thereza, me identifiquei muito com a história

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Férias



"Coisa que gosto é poder partir sem ter planos, melhor ainda é poder voltar quando quero" Milton Nascimento
Viajar é preciso... mais é muito bom voltar.
Volto renovada, cheia de idéias, motivações, esperança, ânimo, cheia de vontade de fazer as coisas darem certo... ufa!!!! Terei muitas coisas pra fazer este ano... Ser feliz é a principal delas....
Beijinho.... Kel

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

"I have a dream" - Eu tenho um sonho

Esta frase foi dita por Martin Luther King em agosto de 1963 em um de seus discursos mais comoventes a favor da justiça e da liberdade entre os homens. Nos últimos dias temos ouvido demasiadamente esta frase por causa da posse do primeiro presidente negro dos EUA - Barack Obama, que também é autor de uma frase de impacto "Yes we can" - Sim nós podemos .
Quarenta e seis anos após o discurso de Martin, as frases se completam, Eu tenho um sonho e Sim, nós podemos.

Estas frases me emocionam pelo seu conteudo idealista, libertario, politico, mas também me desperta para questões minhas, meus sonhos, meus valores, meus principios e o quanto eu acredito no meu poder de tornar essas coisas realidade. Martin Luther King, Barack, Jesus, Che, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Lula, meu pai, minha mãe, Paulo Freire, Dona Luzia, Dona Ivone, são exemplos que me inspiram a ter SONHOS e persistência e determinação para PODER concretiza-los.

Kel







quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

MIEDO

Medo... sentimento que encoraja e paralisa. O medo encoraja na medida em que buscamos supera-lo, enfrenta-lo e paralisa quando deixamos que ele nos sufoque, nos confunda e nos faça desistir... "Morro de medo" (essa expressão não me pertence) de sentir medo paralisante, mais sinto. Nunca havia pensado sobre os meus medos, achava inclusive que eu só tinha medo de baratas e ratos. Ano passado, descobri que tenho medo de esportes radicais nas alturas, mais ainda assim, alimento a vontade de voar de Asa-delta. A grande descoberta que tenho feito é sobre os medos interiores, aqueles que ninguém pode ver, somente eu. Onde será que eu escondia tantos medos? Acho que os guardava em algum canto do meu ser, fingia não ter, passava por cima e não pensava sobre eles, com essas atitudes passei acreditar que não os tinha. Quanta determinação, quanta coragem, quanta força em uma pessoa só...rsrsrsrs. Puro desconhecimento próprio, quanto medo, quanta confusão, quantas certezas misturadas com incertezas... Definitivamente, sou uma MEDROSA e depois de conhecer a música MIEDO de Lenine, descobri que ter medo é humano, não é feio, não é sinal de fraqueza... Só é fraco aquele que esconde, não conhece e não enfrenta seus medos. O medo até pode me confundir, me fazer sofrer, mais não pode me fazer desistir, me fazer parar... "El miedo es una casa donde nadie va" - O medo é uma casa onde ninguém vai - Lenine

"Tienen miedo de reir y miedo de llorar, tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser, tienen miedo de decir y miedo de escuchar, miedo que da miedo del miedo que da" Miedo - Lenine

"Tenho medo de rir e medo de chorar, tenho medo de encontrar e medo de não ser, tenho medo de dizer e medo de escutar, medo que dá medo do medo que dá"

Dica: Leia e escute a música Miedo.

Kel




domingo, 11 de janeiro de 2009

ANO NOVO!!!!!!!!!!!

Nossa!!! Até que enfim, a vida voltou ao normal, neste periodo entre Natal e Ano Novo, a vida fica uma bagunça... a minha pelo menos fica. Teria muita coisa para escrever sobre este periodo do ano, mais não vou me deter a isso.

Todo inicio de ano, faço uma lista de meus objetivos para o ano que se inicia, não sei o que está acontecendo comigo, ainda não fiz... Acho que estou sem objetivos para este ano, vou deixar a "Vida me levar", será que consigo???? Consigo nada, na realidade, só não passei para o papel meus objetivos, estão na minha cabeça... O balanço que fiz do ano de 2008, não foi muito bom, acho que por isso, ainda não consegui escrever os desse ano... Vou ter que reescreve-los...rsrsrsrs

Um dos meus objetivos anuais é ler o ano inteiro, o ano passado consegui superar a meta estabelecida, pretendo repetir o sucesso neste item.

Por falar em leitura, já li dois livros este ano. Um deles, Eu sei que vou te amar - Arnaldo Jabor e Só para mulheres - Clarice Lispector, gostei de ambos.

Clarice Lispector tem mexido comigo, quero compartilhar um pensamento dela que me identifico muito.


"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação" Clarice Lispector


Tenho pensado muito neste medo e tenho descoberto que apesar do medo do novo, estou sempre encarando um novo desafio, gasto minhas energias e enfrento, só que sofro demais... Preciso aprender a relaxar diante do novo e seus desafios... Aprender enfrentar os medos com menos sofrimento e desfrutando mais das experiencias vivenciadas...

O que será que me espera em 2009? Tem noção? Nem eu...
Kel